É melhor pingar do que faltar

Chegou a vez do Senado votar a Medida Provisória nº 1.045/2021 que institui uma nova rodada do programa de redução de jornadas e salários ou suspensão dos contratos de trabalho durante a pandemia.

O texto faz parte das iniciativas do governo para evitar demissões durante o período da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus. A medida é um refrigério para o patrão e uma alívio para o empregado que pode continuar trabalhando.

As falências de empresas tradicionais em nosso país preocuparam com a chegada do vírus chinês. Milhões de famílias sofreram o impacto e acabaram sem renda em um efeito dominó.

Pois bem, a primeira rodada valeu, socorreu. Agora, ainda em crise financeira, o país propõe uma segunda dose da alternativa já que o comércio, a indústria e o setor de serviços em geral ainda caminha em passos lentos nessa retomada.

Como diziam os antigos, é melhor pingar do que faltar. É certo que uma redução salarial não é o que gostaríamos a essa altura, mas pode ser mais uma recuada para um futuro (próximo) de avanço.

Como advogado empresarial e chefe de uma equipe, sei das dificuldades dos dois lados da moeda, por isso, não bastará apenas uma MP, mas um conjunto de políticas públicas que alcance todas as classes para esse recomeço econômico do nosso Brasil. Sejamos otimistas. Enquanto necessário for.

José Odécio de Camargo Júnior é Advogado Empresarial